Panleucopenia felina: seis perguntas e respostas sobre a doença
Publicado pela Equipe SERES | 10 julho 2022
A panleucopenia felina é uma doença causada por um vírus que pode progredir rapidamente. Quando não tratada, pode levar o animal à morte em poucos dias. Saiba mais sobre ela e sane, a seguir, todas as suas dúvidas.
O que é a panleucopenia felina?
Trata-se de uma doença muito grave que é causada pelo parvovírus felino e tem alto índice de mortalidade. No geral, acomete animais que não foram vacinados adequadamente.
Além de muito contagiosa, a panleucopenia em gatos é causada por um vírus muito resistente. Se o ambiente for contaminado, o microrganismo pode ficar no local por mais de um ano. Dessa forma, gatos não vacinados, que tenham acesso ao local, podem adoecer.
Embora possa acometer animais de qualquer sexo ou idade, costuma ser mais comum em gatos jovens, de até 12 meses.
Como o animal pega a panleucopenia felina?
Quando a doença está em sua fase ativa, há uma grande eliminação do vírus. Além disso, mesmo quando o animal recebe o tratamento adequado e sobrevive, ele também pode passar meses eliminando o vírus da panleucopenia felina no ambiente pelas fezes.
Dessa forma, o contágio é feito por meio de:
- Brigas;
- Alimento ou água contaminados;
- Contato com fezes, urina saliva ou vômito com o vírus;
- Contato com ambiente infectado,
- Compartilhamento de brinquedos, comedouros e bebedouros entre gatos doentes e sadios.
Uma vez que o animal sadio e não vacinado tenha contato com o vírus, ele se multiplica nos linfonodos e segue para a circulação sanguínea, atingindo o tecido linfóide intestinal e a medula óssea, onde volta a se replicar.
Sinais clínicos da panleucopenia felina
Depois de infectado, o animal começa a apresentar os sinais clínicos da panleucopenia em cinco ou sete dias. Entre os sinais mais frequentes estão:
- Febre;
- Falta de apetite;
- Apatia;
- Vômito,
- Diarreia com ou sem sangue.
Em alguns casos, a panleucopenia felina leva o animal à morte súbita. Já em outros, quando o animal sobrevive, ele pode ficar com sequelas da doença, como imunossupressão.
Como é feito o diagnóstico?
Além do histórico do animal, o médico-veterinário irá avaliar o pet para saber se é um caso de panleucopenia em gatos. Ele irá solicitar alguns exames laboratoriais, como o leucograma, para verificar se há queda de glóbulos brancos, em especial os leucócitos.
Durante a palpação abdominal, o profissional poderá notar alteração de consistência e presença de sensibilidade na região intestinal.
O aparecimento de ulcerações na boca, principalmente na borda da língua, é frequente. Além disso, a mucosa pode estar pálida devido à anemia. A desidratação também não á rara.
Há tratamento para a panleucopenia felina?
Há tratamento de suporte, porque não existe um medicamento específico que mate o vírus. Além disso, quanto mais avançado estiver o quadro da doença, mais difícil se torna a sobrevivência do animal.
O tratamento se dá com antibioticoterapia de amplo espectro e com a administração de medicamentos de suporte. O uso de fluidoterapia intravenosa, bem como suplementação nutricional (pela boca ou pela veia), pode ser necessário.
Será preciso também controlar os sinais clínicos, com o uso de antieméticos e antitérmicos. A terapia é intensa e rigorosa. Como, muitas vezes, o gato precisa de administração de soro, é comum que o animal fique internado.
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O que fazer para o meu gato não pegar a doença?
Evitar a panleucopenia em gatos é fácil! Basta vacinar o animal de acordo com o protocolo do médico-veterinário. A primeira dose deve ser administrada quando o pet é filhote. Depois disso, ele vai receber pelo menos um reforço ainda na infância.
Contudo, o que muitos tutores se esquecem é de que os gatos devem receber o reforço vacinal todos os anos. Se você quer proteger o seu animal de estimação, mantenha a carteira de vacinação em dia.
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